MISS FILHA DE JÓ NACIONAL: A HORA É AGORA?




Muita coisa mudou nas Filhas de Jó Internacional nos últimos anos. Uma delas é a visão e o acesso aos concursos de Miss Filha de Jó.

Há mais ou menos dez anos atrás participei do primeiro concurso de Miss Filha de Jó Sul Mineira. À época, fazia algum tempo que o concurso de Miss Filha Jó Estadual não era organizado e viu-se no concurso regional uma oportunidade de reacender essa chama. Tivemos apenas duas candidatas, Joice e eu e pouco sabíamos do concurso. Foi tudo muito simples, mas representou o pontapé inicial para os concursos que viriam a seguir. Demorou cerca de três anos para um novo concurso, mas a cada ano, ele ia tomando mais forma e sendo mais divulgado. Mais meninas participavam e logo o concurso estadual voltou a ser realizado. E o concurso regional passou a ser uma espécie de “treino” pro estadual.
 Da mesma forma que ocorreu em Minas Gerais, os concursos de Miss Filha de Jó começaram a “pipocar” pelo País a fora. Não só regionais, estaduais, como também pequenos “Miss Bethéis” passaram a ser realizados. A função da Miss também começou a tomar mais “corpo”. Além de visitar os Bethéis e divulgar as Filhas de Jó, as Misses começaram a desenvolver projetos individuais e em parcerias com outras Misses. Esse ano, tivemos a oportunidade de vivenciar um projeto reunindo todas as Misses do Brasil!
Na proporção do desenvolvimento do trabalho das Misses, existe a dificuldade financeira para apoiá-las . Sem se abaterem, também se tornou comum as Misses desenvolverem projetos para arrecadar fundos, como a venda de pins e até mesmo abertura de contas para doações espontâneas. Infelizmente, muitas dessas iniciativas não são suficientes para arcar com todas as despesas de viagens das Misses.

No topo do concurso de Miss, temos o Miss Filha de Jó Internacional, que por muitos anos pareceria um sonho impossível para todas, exceto a aquelas - raríssimas – Filhas que conseguiriam ir às Supremas Sessões nesses últimos vinte anos que as Filhas de Jó estão no Brasil. Um grande divisor de águas foi a coroação de Aline Busnardo, a primeira Miss Filha de Jó Internacional brasileira, em 2010. A vitória de Aline e o crescente aumento da participação de brasileiros nas Supremas Sessões fez com que o número de meninas sonhando e, principalmente, acreditando ser possível uma participação expressiva do Brasil nesse concurso ganhasse uma proporção significativa.

A realização do Congresso Nacional de Bethéis Brasileiros e o encontro de representantes de diversos estados trouxe a questão: Devemos ou não ser o primeiro país a realizar um Concurso Nacional de Miss Filha de Jó? Há quem é contra e há quem é a favor. De um lado, a possibilidade de uma Miss Nacional conseguir mais apoio para participar do Internacional, reunindo todos os estados em prol dessa candidata, bem como a Filha ir mais preparada para o Internacional ou oportunizar a participação em um concurso de grande porte sem sair do país. Por outro, a questão envolve a possibilidade de participação ou não de outras meninas, a necessidade de uma regulamentação clara, a dúvida sobre como essa Miss seria supervisionada - e por quem - e o risco de divisão de apoio dos estados que poderiam se ver divididos entre apoiar a sua Miss e a Miss Nacional.

Independente do assunto ainda não ser unanimidade, há fatos sobre o Miss Filha de Jó que ainda são de senso comum: a existência de muitos Bethéis e Filhas que ainda não sabem ou não reconhecem a importância do concurso, o alto custo que representa a participação de uma Filha no concurso e, caso saia coroada, a dificuldade financeira de realização das atividades inerentes a função de Miss.

E você? O que pensa a respeito? Nós do Blog queremos saber sua opinião! Vamos ajudar nossas futuras representantes!

Semíramis Dominghetti 

Um comentário:

  1. Se em um caso de Miss Nacional apenas ela puder concorrer ao Internacional então sou contra, acredito que todas as misses devem ter essa oportunidade. Claro que tem outros fatores como o dinheiro (ou a falta dele) que torna difícil essa participação, essa ano na SS tivemos 4 brasileiras "contra" tantas americanas. Quanto mais candidatas mais oportunidades o Brasil tem. Eu acredito que cabe ao Estado ou a Região (como meu caso) apoiar a participação de todas, mas principalmente dar forças para a de sua região específica, ajudando a se preparar e dando um suporte nos custos.

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Com amor de Jó,