História




A Ordem Internacional das Filhas de Jó é uma Instituição Paramaçônica destinada à jovens do sexo feminino entre 10 e 20 anos (incompletos), visando aperfeiçoamento do Caráter. Esta Ordem é baseada nos ensinamentos Bíblicos sobre a vida de Jó, sua Paciência perante aos desafios e provações pelos quais teve de passar.

Ela está presente em alguns países: Canadá, Austrália, Estados Unidos, Filipinas, e Brasil. A Ordem está em nosso país desde 1993, foi trazido pelo maçom Alberto Mansur e o Bethel #01 foi instalado na cidade do Rio de Janeiro é chamado “Mater do Brasil”.

As reuniões são fechadas ao público em geral. Para ingresso em um Bethel de Filhas de Jó, é necessário que a candidata possua parentesco com um Maçom e tenha menos de vinte (20) anos de idade. Estas reuniões também são acompanhadas por Maçons e adultos com apropriado relacionamento maçônico.

A Ordem Internacional das Filhas de Jó foi criada no dia 20 de outubro de 1920, na cidade de Omaha, no Estado de Nebraska, Estados Unidos, pela senhora Ethel T. Wead Mick e possui como base o capítulo 42, versículo 15 do Livro de Jó: “Em toda a Terra não se encontraram mulheres mais justas que as filhas de Jó e seu pai lhes deu herança entre seus irmãos”.

Foi organizada com o consentimento de J. B. Frademburg, Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica de Nebraska, Estados Unidos, da Senhora Anna J. Davis, a Grande Mãe da Ordem da Estrela do Oriente, de Nebraska e James E. Bednar, o Grande Patrono. O primeiro Bethel (que significa “local sagrado”, onde os membros se reúnem) foi instalado no Templo Maçônico de Omaha, Nebraska. Desde então, os Bethéis se multiplicaram por estes países.

Atualmente a Ordem Internacional das Filhas de Jó possui um numero aproximado de membros: 5.900 (EUA), 4032 (Brasil), 421 (Canadá), 309 (Filipinas) e 61 (Austrália), totalizando cerca de 717 betheis.

Fundadora

Ethel, fundadora das
 Filhas de Jó Internacional
Ethel T. Wead Mick, nasceu no dia 9 de março de 1881, na cidade de Atlantic,  Iowa, filha de William Henry Wead e Elizabeth Delight Hutchinson Wead, a mais nova dos filhos do casal. Sua mãe, religiosa, lia todas as noites trechos da Bíblia, fazendo sempre referência ao Livro de Jó, e Ethel alimentava a esperança de que tendo uma filha, esta seria: “Justa como uma Filha de Jó”. Fato este que influenciou, no futuro, a criação da Ordem. Estudou Medicina no Creighton Medical College em Omaha, onde conheceu William Henry Mick, também estudante de Medicina, com o qual se casou em maio de 1904. Deste casamento nasceram duas filhas, chamadas: Ethel e Ruth. Entre seus hobbies, a Senhora Mick se dedicava ao canto e à pintura à óleo em Porcelana Chinesa. Colaborava em diferentes clubes de amizades e cívicos. Um desses, a Maçonaria, o que culminou com a criação da Ordem Internacional das Filhas de Jó. Foi Suprema Guardiã da Ordem de 1921 a 1922, no Bethel #01 dos Estados Unidos, que hoje leva o seu nome, Bethel Wead Mick. Vindo à falecer em 21 de fevereiro de 1957.



Lição de Amor

A Senhora Ethel, recebeu de sua mãe, de religião cristã, lições de literatura e drama encontrados no Livro de Jó, decidindo assim doar parte do seu tempo e talento, para tornar possível a todas as moças compartilharem dos privilégios que ela possuía. Depois de diversos anos de estudos e considerações, com a participação de seu marido, Dr. William H. Mick, e outros colaboradores, ela fundou a Ordem, em memória à sua mãe, Sra. Elizabeth D. Wead. O principal objetivo da OIFJ, é reunir moças para aperfeiçoamento do seu caráter, através do desenvolvimento moral e espiritual, encontrado nos ensinamentos que destacam reverência a Deus e às Sagradas Escrituras, lealdade com a bandeira do País e às coisas que ela representa e Amor para com os pais e familiares. O Bethel possui o Conselho Guardião, formado por maçons, suas esposas, mães e pais de Filhas de Jó, irmãs (maiores de 20 anos) de Filhas de Jó e Membros de Maioridade (são Filhas de Jó que possuem mais de 20 anos) da Ordem que ajudam as Filhas de Jó na realização de seus trabalhos e por esse Conselho passam todas as decisões que as moças venham tomar. Tem o dever de apoiar os membros e participar de todos os eventos e trabalhos ligados à área administrativa, constitucional e ritualística do Bethel, sem interferir nos mesmos.