As filhas de jó internacional carrega com orgulho o baluarte de instituição paramaçônica, ligada a esta fraternidade de altos princípios e aprendizagem inigualável.
Como Filhas, desejamos receber avidamente a "herança maçônica". Não de ouro ou prataria, que se liquefazem ao calor abrasivo do fogo. Não queremos belas roupas ou honrarias. Nem sequer uma légua de seu quinhão. A herança que almejamos é incorruptível e infinitamente mais valiosa: sabedoria.
Desejamos tornar os maçons nossos gigantes e sob vossos ombros sermos capaz de enxergar mais longe. Queremos o conhecimento dos anos corridos e transpassados em lutas. Temos sede do exemplo de conduta e conhecimento construído, degrau a degrau, um passo de cada vez.
Olhamos por aqueles homens, pedreiros, construtores de si. Procuramos, em verdade, os lapidadores, capazes de ajudar-nos a polir nossa própria pedra bruta. São estes que colocamos em nossas orações, que convocamos a nos acompanhar em aconselhamento, que buscamos como apoio e suporte.
São nossos tios. Nossos pais, avós, irmãos, primos. Alguns, muito além, são "mães", pelo cuidado e dedicação que nutrem em seu trabalho junto a nossa Ordem.
Sabemos que evoluir requer tempo, um caminhar mais longo do que talvez imaginemos. As vezes, esquecemos que os maçons são também caminhantes da estrada da evolução - ainda imperfeitos. Tropeços e atropelos ocorrem, podem ocorrer e que ocorram! Desde que seja para nosso aprendizado e despertar.
Infelizmente, nossa história envolve repetidos enredos de "tropeços e atropelos" entre maçons, entre Lojas, entre nossa referências, enfim. E isso, irremediavelmente, reflete nas Filhas de Jó.
Esta súplica, no entanto, é na crença de que isso não deveria e não precisa acontecer.
Cada intriga, desalinho ou desacordo que emerge dessas relações maçônicas e é espelhado nas Filhas de Jó, é como acrescentar arestas ao invés de ajudar a polir.
Saber ser o gigante que esperamos não é acreditar no poder através do seu tamanho, é compreender que o grande trunfo é a capacidade de enxergar mais longe. E tendo capacidade de enxergar além, agir e ser além do comum, do ordinário. Fazer escolhas, ações e trajetos com mais consciência e maturidade. Ainda, acima de tudo, ser capaz de colocar outros sobre seus ombros e ensiná-los a, com caráter, respeito e responsabilidade, olhar "além do que se vê.
Por isso, amados tios, vos suplico:Não espelhem nas Filhas intrigas que não são delas. Não convoquem as Filhas para dissidências que elas não nutrem. Não vejam as Filhas como moeda de barganha ou status de afirmação. Não estimulem as Filhas a carregar qualquer bandeira que não seja pela liberdade, igualdade e fraternidade.
Nós queremos aprender a construir e vocês são nossos mestres e exemplos, nossos pedreiros.
Nós precisamos aprender a lapidar, por isso, procuramos os lapidadores.
Clarissa Santos.
0 comentários:
Postar um comentário
Com amor de Jó,