Ludmila Penoni, Membro de Maioridade
Bethel #6 de Três Corações. e #13 de Edmonton, Alberta, Canada
1 - Como foi a preparação para SS?
Por muito tempo eu tinha na cabeça que não daria pra ir. Mas já que eu estava bem mais perto (no Canada), eu não podia perder a oportunidade! A Bia e a Luiza me incentivaram bastante, e por culpa delas, pude viver essa semana maravilhosa!
Bom, claro que tive que juntar um dinheirinho, fazer umas economias! Mas tive a vantagem de não pagar pelo transporte (meu Bethel canadense alugou um ônibus que foi pago com dinheiro de fundraising).
Mas mesmo pra alguém que não tenha essas vantagens que eu tive, sendo organizada e pensando pelo lado de que você vai estar realizando um sonho, ajuda – muito – a manter a disciplina.
2 - Quais as atividades da SS você participou?
Das atividades “oficiais”, participei das cerimônias de abertura, de posse do Supremo Bethel e Supremo Conselho, da reunião do Supremo Bethel, do Jobie Congress, e da premiação de MFJI.
Além disso, participei de dois tours planejados pela organização da SS, e de dois almoços, sendo um para (Past) HR e (Past) princesas, e outro para todas as Filhas e adultos.
3 – Você foi jurada da competição de teatro da SS. Como foi pra você essa experiência e como você foi selecionada pra participar?
Conheci Cheryl McArthur, responsável pelas competições de apresentações artísticas,no Wild Rose Alberta Rally (quase o mesmo que uma Grande Sessão). A páginaoficial da SS no facebook anunciou que a Cheryl estava precisando de jurados para a competição de teatro, e como por muito tempo participei do grupo de teatro espírita da minha cidade, me ofereci para o cargo, e foi uma experiência ótima! Pra ser jurada, é preciso provar que você é qualificado para isso!
4 - Qual foi a maior diferença que você achou em relação aos congressos brasileiros;
As músicas e a palavra aberta! No Brasil, temos costume de usar Ennya, músicas instrumentais, e coisas do tipo. Na SS, não. As músicas eram animadas, tinha vezes que eles dançavam (como aquele flash mob no fim da posse do SC).
E na palavra aberta, TODOS falavam bem pouco. E só uns poucos falavam. Isso eu já tinha notado no Bethel que estou frequentando no Canada. No caso do Bethel, na palavra livre, só GB, GAB e HR falam. As meninas tem sua chance de falar nos momentos de “relatórios”, trabalhos novos e pendentes, além de SEMPRE fazerem monções, coisas que eu particularmente nunca tinha feito (ou visto). No caso das reuniões do Supremo Bethel, além da HRSB, da GSB e do SGAB, somente a MFJI e alguns poucos convidados pela HRSB falam.
5 - Em sua opinião nós temos estrutura para fazer um evento desse nível no brasil;
Estrutura, temos sim! Mas do mesmo jeito que sempre são poucas brasileiras que vão pra lá, seriam poucas americanas, canadenses, australianas e filipinas que viriam para o Brasil. Além disso, precisaríamos trabalhar nossa pontualidade!
6 - O que vocês acham com o avanço da tecnologias e suas facilidades não seria legal a organização preparar uma twitcasting oficial.
Seria ótimo! É uma coisa que pode ser sugerida! Mas acho que esse ano foi o primeiro em que alguém pensou nisso (e estou no achismo aqui! Hahaha Não sei se isso já aconteceu em SS passadas). Tomara que implantem isso algum dia, mas acho que isso ainda demora.
7 - Vocês acompanharam Jobie Congress, momento que as filhas ativas debatem sobre as propostas, o que acharam da participação das meninas e se acham injusto elas nao terem o poder de decisão final.
As meninas participam ativamente, expõem suas ideias, e tanto as favoráveis quanto as não-favoráveis a mudança apontaram ótimas razões! A participação não era somente de Filhas mais velhas. Algumas mais novas também deram sua opinião.
Sobre não ter poder na decisão final... Muitas das emendas votadas são muito técnicas, e talvez não afetem tão diretamente assim às Filhas. A emenda sobre apadrinhamento, ao contrário, tem um peso muito maior sobre as ativas, porque são elas as grandes responsáveis por manter Betheis ativos. Elas tiveram a chance de mostrar seu ponto de vista, e na votação final dessa emenda, o resultado foi quase o que elas pediram!!!
8 - As nossas irmas estrangeiras elas fazem tudo certinho ou são da zoeira também?
Poxa, não acho que nós do Brasil somos só zueira!!!! Hahaha Tanto aqui quanto lá, as horas de descontração são horas de descontração, e as horas de reunião são horas de reunião! Do mesmo jeito que no Brasil algumas acabam se entediando depois de horas de reunião (quem nunca?), na SS algumas já não se aguentavam de vontade de sair!!
9 - Como foi poder acompanhar do Concurso de MFJI mais de perto, ainda mais com uma irmã nos representando no concurso assistir a parte publica do concurso e a emoção de termos ir para o top 10!
Uma sensação incrível!!! Poder ver de perto (e devo contar que a comitiva brasileira ficou bem perto do palco, em um lugar privilegiado!) foi magico! Presenciar o nome da Lud ser anunciado como 1º lugar na prova escrita e como uma das 10 semifinalistas foi fantástico!
10 - Qual mensagem você deixa pra as irmãs que podem participar de uma SS e tanto do SB e do Concurso de MFJI.
Não percam a chance! Se eu pudesse voltar atrás pro meu tempo de Filha ativa para poder participar disso tudo, eu voltaria. Além de conhecer pessoas de diversos lugares e culturas, voce conhece mais sobre si mesma, aprende mais sobre as Filhas de Jo Internacional, e aprende o quanto somos importantes para essa organização!
Se voce pode participar, não perca essa chance!!!
É incrível como as americanas e canadenses ficam felizes com a presença de brasileiras, filipinas e australianas na SS! Todas as vezes que nossos países eram citados, todo mundo aplaudia, e todos ficavam felizes por termos conseguido ir pra SS!
Foi fantástico ver o quanto as pessoas torciam pela Lud e pela Gaby* no concurso de Miss, o quanto vibravam com suas respostas e com suas premiações!
* (nova representante de Minas Gerais, participante filipina do Miss, eleita como Miss Simpatia e como 1ª na lista de “substituição” da MFJI, caso Miss Caitlyn Washington não possa continuar como MFJI)
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Com amor de Jó,