MARLEY UTUMI

"Cada vez mais é necessária a capacidade de trabalhar em grupo; entender que é preciso semear para colher; saber esperar os resultados com paciência e fé; respeitar as diferenças e ter sabedoria. Todo dia"

MARLEY UTUMI, PGB #4, SDA 3, 4 e 5 RO

1 – Inicialmente fale um pouco de você, sua família, escola/faculdade, trabalho e que costuma fazer nos momentos livres;

Sou sansei (neta de imigrantes japoneses). Meus pais nasceram no interior de São Paulo e se fixaram no Paraná. Nasci em Atalaia, distrito de Nova Esperança, na região conhecida como Norte Novíssimo do PR.

Os primeiros anos de estudo formal em escola rural multissérie; éramos quatro turmas numa sala e uma professora fantástica: Erotildes da Silva Furlan. D. Tidinha também fazia a merenda e a limpeza. Depois na casa dos avós em Nova Esperança continuei o regular brasileiro pela manhã e iniciei estudo de japonês até o 9. livro, e também tinha teatro, música e dança no kaikan, a associação cultural nipo-brasileira.

Eu era líder agitadora de torcida de todos os esportes que tivesse um membro da família. Família patriarcal, de lema trabalho e estudo, que o avô paterno comandava mesmo nas orações.

Terminei o nível médio, fiz quatro dias de odontologia e virei faz tudo em fazenda, para começar (e terminar) engenharia agronômica em Minas Gerais. Depois Mestrado em Produção Vegetal, e um filho e uma filha; emendei Doutorado e logo após a qualificação passei em concurso na região amazônica, trabalho inicial com hortaliças e depois convite para área de melhoramento de arroz.

Eu gosto de ler, estudar, de fazer trabalhos manuais e sonhar.


2 – Como foi o seu primeiro contato com a Ordem Internacional das Filhas de Jó

Filhos das minhas amigas participavam das paramaçônicas juvenis. Meu filho iniciou nos DeMolays, minha colega de inglês era da Ação Paramaçônica Juvenil. Tudo em família e amigos, como são as melhores coisas na vida.

3 – Você tem filhas ou parentes que participam das Filhas de Jó?!

Minha filha foi convidada pelo #4, Rosas do Planalto, iniciou em 2006.

4 – Você participa de outras organizações, qual, como faz pra conciliar as atividades com família e trabalho?

Eu voluntario nas ONGs que tem na cidade, especialmente a ONG O Caminho e o Lar do Idoso. E estou inscrita no IVA – Instituto Voluntários em Ação – para atuação online de compartilhar boas práticas, necessidades de ONGs no Brasil e principalmente ajudando a divulgar quando aparece uma campanha falsa. E para trabalho técnico sob demanda.

Tenho o apoio dos membros da família, dividindo as tarefas domésticas e de voluntariado. E o trabalho não fica comprometido porque no final são poucas horas e quando possível os colegas também ajudam.

5 – Quais os cargos/funções que você ocupou dentro da ordem das Filhas de jó?! No momento você está com algum cargo?!

Fui mãe presente em TODAS as reuniões, duas gestões GB, uma como GSecretária. Agora estou SDA para os bethéis 3, 4 e 5, RO.

5 - Qual o momento mais marcante que a Ordem lhe proporcionou?

Tem vários momentos, pois cada grupo e cerimônia é único. As ocasiões de trabalho árduo e bem feito, resultado de trabalho em equipe e dedicação são fantásticos.
Mas lembro-me vividamente da lindeza de ter coral, de sobrinha não eleita parabenizar com gosto a irmã eleita, do apoio de todas à capelã substituta no momento que enroscou a oração num congresso, das sobrinhas cantando o Hino Nacional à capela quando o aparelho enroscou e o apoio das vozes dos DeMolays, da comovente cerimônia da saudade quando faleceu um membro do Conselho, de jovem líder ser humilde e pedir ajuda e de jovens líderes ajudarem-na, do brilho nos olhos ao serem merecidamente elogiadas, da paciência que tiveram ajudando a guardiã num discurso sem voz, de entender o porquê da tia as chamar de Lindas admiráveis.
Tem as chorosas Lindas velhas quando se despedem e quando visitam e trabalham, ah também gosto muito quando uma Linda novinha mostra bela voz e belas palavras numa reunião e ah2 quando vem conversar com Conselho.

6 - Qual a lição que a Ordem trouxe que lhe possibilitou mais mudanças na vida pessoal? 
 Trabalhar mais em equipe e ser mais empática. E dizer não mais vezes, treinado no processo de afastar para oportunizar para outros.

7 – Quais os projetos ou trabalhos que você realizou na Ordem?!

Junto com demais membros do CG e as Lindas. Implementar e incentivar a prática do Serviço Religioso em cada gestão; apoiar o processo de doação do Macarrão Solidário para o sopão da ONG, na iniciação; formatar o Código de Conduta local; pedir que as melhores instigassem as demais na oratória; viajar em grupo; organizar o IV Coben.

8 – Conte-nos um pouco da sua experiência como membro participando das Filhas de Jó Internacional.

Quem empurra o CG são as Lindas. São firmes mas doces, empáticas, tesouros com cabeça e coração. Cada adulto é afortunado em poder participar da Ordem.

9 - Quais são as suas perspectivas para a Ordem Internacional das Filhas de Jó no futuro? 
 Trabalho e crescimento.
E espero que seja aprovado o apadrinhamento um dia.


10 – Compartilhe conosco alguma experiência da sua vida profissional que te fez lembrar de algum ensinamento que é passado dentro das Filhas de Jó.

Cada vez mais é necessária a capacidade de trabalhar em grupo; entender que é preciso semear para colher; saber esperar os resultados com paciência e fé; respeitar as diferenças e ter sabedoria. Todo dia.

11 – Qual mensagem que você deixa para as Filhas de Jó que estão buscando o seu espaço no campo profissional ou mesmo para as mais novas que ainda estão definindo a sua profissão.

Tentem fazer o melhor possível, e levando os ensinamentos.

2 comentários:

Com amor de Jó,