2. No ano seguinte, a Internacional Comunista, realizada em Copenhague, decidiu colocar a ideia em prática, já que manifestações pelo direito de voto e fim da discriminação feminina se multiplicavam em todos os países industrializados.
3. Até 1913, nos Estados Unidos, a ocasião era lembrada no último domingo do mês de fevereiro. A data, porém, demorou a ser comemorada de fato: a primeira vez ocorreu em 1910, graças a uma iniciativa da 2ª Conferência Internacional das Mulheres, realizada em Copenhague (Dinamarca). O dia 19 de março acabou sendo escolhido para sediar a celebração.
4. O dia 8 de março passou a ser o Dia Internacional dos Direitos da Mulher e pela Paz em 1977, por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Existem algumas versões para sua escolha.
5. A versão mais conhecida diz que, nessa data, em 1857, 129 operárias de uma fábrica têxtil de Nova York entraram em greve. Além de salário igual ao dos homens, elas reivindicavam a redução da jornada de trabalho, que era de até 16 horas diárias. Os patrões trancaram as operárias e incendiaram a fábrica. Todas as grevistas morreram queimadas.
6. O barão de Coubertin, criador dos Jogos Olímpicos da era moderna, era contra a presença de mulheres nas disputas. Mas havia uma grande pressão por parte das feministas, cada vez mais atuantes. Em 1900, seis corajosas tenistas e cinco golfistas enfrentaram as recusas dos organizadores. Para acalmar a fúria dessas precursoras, foi montada uma espécie de torneio paralelo. Em 1920, inscreveram-se 63 mulheres nos Jogos da Antuérpia. Elas já somavam 136 em 1924.
7. Logo na abertura dos Jogos de Amsterdã, em 1928, o barão subiu à tribuna e pediu demissão do cargo de presidente de honra do Comitê Olímpico Internacional. No discurso, ele acusou seus seguidores de haverem "traído o ideal olímpico, permitindo a presença de mulheres".
8. Na Olimpíada de Pequim, em 2008, o Brasil teve a maior delegação de atletas mulheres da história do país. Participaram dos jogos 133 mulheres, o que representa 48% do total de esportistas
9. O Exército brasileiro foi a primeira instituição militar do hemisfério sul a admitir mulheres em seus quadros permanentes e de carreira. Em 1992, eles incorporaram ao seu quadro administrativo a primeira turma feminina de oficiais. Antes deles, porém, a Marinha já havia formado, em 1981, 307 mulheres. Apesar do pioneirismo, até hoje a Marinha não deixa que elas façam parte da Escola Naval e concorram às vagas de capitão-de-mar-e-guerra, contra-almirante e almirante.
10. A Aeronáutica, por sua vez, abriu as portas para as oficiais femininas pouco depois, mas foi muito mais exigente nos pré-requisitos das candidatas. Apenas as solteiras de até 27 anos eram admitidas para exercer funções meramente administrativas. Em 1997, o campo se expandiu e a Força Aérea Brasileira passou a aceitar pilotos mulheres.
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Com amor de Jó,