FDJ DA SEMANA - EQUIPE DO BLOG FDJBRASIL

 "Pronto, Kah. Sua vez." Como tive medo dessas palavras. Por um motivo muito simples. Não saber o que falar aqui. Posso imitar a Poli e começar a contar a minha trajetória na Ordem. OPS! Nas Filhas de Jó Internacional. Então... se vocês não se importam... Eu tinha 10 anos, creio, quando assisti uma cerimônia pública das Filhas de Jó pela primeira vez. Logo, era 2001. Lembro que fiquei encantada de ver aquelas meninas com vestidos brancos longos, aquelas três lá na frente de capa e coroa "Como a Rainha Elizabeth" (foi bem na época que eu estava lendo o máximo de coisas sobre a Inglaterra, minha maior paixão, por isso a associação) e, o melhor, todas estavam dentro de um templo maçônico, lugar, até então, que eu só tinha frequentado quando ia assistir as cerimônias da Loja do meu pai ou do Capítulo dos meus irmãos. Então para mim, era um lugar de 'homens' que estava sendo invadido por mulheres. Quão legal não é isso?! Acabou a cerimônia, fui correndo atrás da que estava no lugar do Venerável Mestre. Se ela sentou no lugar dele, ela deveria ser a Venerável dessas meninas. ("Honorável Rainha, Karina!" "Ok Tia."). Descobri que eu não poderia iniciar na Ordem ("Nas FJI, Karina." "Olha consciência, na minha época era Ordem, OK?") naquele ano, só no seguinte. Fiz uma contagem regressiva para o meu aniversário... Mal podia esperar o momento em que eu poderia iniciar nas Filhas de Jó. Eu só falava nisso. E então chega o meu aniversário. Felicidade extrema! Certo? Errado. Minha mãe não me deixou iniciar naquele ano. Disse que iria requerer muita responsabilidade. Fiz mais um ano de contagem regressiva, mal me aguentando de ansiedade. Então em 21 de junho de 2003, junto com outras 10 meninas, eu iniciei. Eu estaria mentindo completamente se eu dissesse que lembro alguma coisa. Lembro de NADA. Estava tremendo mais do que tudo. Mas foi assim que começou a minha trajetória nas Filhas de Jó, em 21 de Junho de 2003, no Bethel #01 - Pérolas Goianas, de Goiânia, Goiás, Brasil, das Filhas de Jó Internacioal. Então... eu iniciei com 12 anos. No Bethel eu peguei diversos cargos. Porta Bandeira, Guarda Interna, Terceira e Quarta Mensageiras, Capelã, Tesoureira (e quando estava nesse cargo, a irmã Jessica Domingues, também do meu Bethel, era Tesoureira do Supremo Bethel, então eu e ela trabalhamos em sincronia para organizar corretamente toda a tesouraria do nosso Bethel), Bibliotecária, Segunda Zeladora e fui eleita pelo meu Bethel para os cargos de Guia, Dirigente de Cerimônias e a última vez que usei os paramentos como Filha de Jó ativa, foi no cargo de Primeira Princesa. Participei da fundação de diversos Bethéis em meu meu estado e orgulhosamente fui Tesoureira na cerimônia fechada de fundação do Bethel #01 de Brasília e Primeira Princesa na pública de Instalação das novas oficiais do mesmo Bethel. Fui membro fundador do Bethel Jurisdicional do Estado de Goiás, apesar de não frequentar mais, por causa da faculdade. Foi o curso também que tem me impedido de frequentar meu próprio Bethel nos últimos meses e honrar com o meu posto de Diretora de Músicas, minha segunda gestão no cargo. O mais importante, para mim, são os ensinamentos que eu tive como Filha de Jó. As coisas que eu aprendi desde os meus 12 anos, e que eu aprendo até hoje, e levo para vida, isso é o que conta, porque onde está uma Filha de Jó, lá está o Bethel. Porque nós não "estamos" Filhas de Jó quando entramos no templo ou quando fazemos filantropia. Nós SOMOS Fihas de Jó em cada momento e ação de nossas vidas. Seja como um membro ativo ou Membro de Maioridade. Nós sempre estaremos carregando as JDI aonde quer que nós formos. E repassar esses ensinamentos de bem para quem não tem o mesmo convívio que nós, é o mínimo que podemos fazer. Foi no CONFEGO que conheci muitas Filhas de Jó de fora da minha Jurisdição, e foi no CONFEGO que realmente pude sentir que a nossa irmandade vai muito além de apenas aquelas Filhas de Jó que estão no nosso convívio. Somos todas realmente irmãs de coração. E sei que onde quer que eu for, se tiver uma Filha de Jó, ali vou encontrar um lar.

Karina Chaves

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Com amor de Jó,