Todas já devem ter ouvido sobre “O futuro do país está nas mãos de vocês, jovens”. E nós, como um grupo de jovens respeitado, somos privilegiadas por aprender grandes lições e manter a convivência com pessoas honradas. Podemos participar frequentemente de discussões inteligentes acerca do que pensamos sobre a vida, sobre nossas atitudes, e porque não pensar no que se passa em nosso país?
Comecemos: exercer o patriotismo tem sua base na cidadania, cujo objetivo é o cumprimento de deveres e plena vivência dos direitos. Se você já conseguiu fazer um paralelo entre exercer essas funções cidadãs para a sua pátria e seu trabalho dentro do bethel, meus parabéns! No bethel, você tem deveres a serem cumpridos e direitos a serem exercidos... já parou para pensar nisso? Um deles envolve o respeito ao Emblema Nacional. A reverência exigida não é um capricho e não deve ser executada somente pela Dirigente de Cerimônias. Observemos que, em reuniões, sejam elas ritualísticas ou públicas, a Honorável Rainha soa três golpes de malhete logo que o Emblema se apresenta na porta da ante sala. As Oficiais do semicírculo viram-se para dentro e todos os presentes acompanham a trajetória da bandeira. Isso significa que existe uma relação íntima entre as atividades dentro do bethel e o respeito à nossa pátria. Durante o Hino Nacional, todos devem permanecer em saudação à bandeira, evitando movimentação desnecessária e conversas paralelas, pois a bandeira, como afirma a Honorável Rainha, é o emblema de todos os direitos que desfrutamos, é o símbolo da luta de todos aqueles que buscavam um país melhor e, portanto, devemos amá-la por aquilo que ela representa para cada cidadão brasileiro. Nada mais justo do que respeitar aquilo que amamos, não é mesmo?
Lembrem-se de mais um detalhe. Certo dia, você provavelmente prometeu amar sua bandeira. Tem cumprido honestamente aquilo que se propôs a fazer? Amar a bandeira de sua nação requer mais do que saber o Hino Nacional de cor. Amá-la exige que você lute pelos seus direitos e pelo direito daqueles que infelizmente não são capazes de lutar por si. Exige que você pratique os atos de bondade para com quem está perto de você, buscando oferecer um dia ou um futuro melhor a alguém. Devemos também obedecer às leis de nossa cidade, estado e país. Espero não precisar perguntar novamente se tem cumprido com esse dever. Obedecer não significa acomodar-se. Significa estarmos dispostas a seguir regras para o estabelecimento da paz social. No bethel, a mesma coisa acontece. Quantas vezes nos vemos obrigados a obedecer regras pra que a tranquilidade permaneça entre cada uma de nós? Viu como obedecer não é algo ruim? Obedecer regras é necessário, independente de onde elas são aplicadas, seja na escola, na rua, na igreja, no bethel ou no seu país. O estabelecimento de leis é necessário para garantir o bem-estar.
Por fim, ouvimos frequentemente a frase que norteia nossas ações: “As Filhas de Jó são as mais justas em toda a Terra”. A busca pela cidadania, pela melhora da convivência, do ambiente e das pessoas ao seu redor, depende do seu interesse na busca pela Justiça. Para ser uma Filha de Jó e cidadã justa, procure entender aquilo que a Ordem se propõe a lhe ensinar e viva com a alegria e a honra de ser Filha de Jó e cidadã de sua pátria.
Júlia
C. Ferreira Silva
PHR
do B. Marília de Dirceu #32 – Belo Horizonte/MG
Miss
Bethel 1º semestre/2014
0 comentários:
Postar um comentário
Com amor de Jó,