A desvalorização da mulher é pré-histórica e já deveria ter entrado em extinção. Confrontando a luta feminista de igualdade entre os gêneros, a humanidade cultiva essa anomalia social, deixando para trás os esforços de tantas mulheres que batalharam para conquistar seus direitos.
Embora hoje já tenhamos vencido algumas barreiras sociais e alcançado um certo respeito jurídico – direito a voto, carteira de trabalho, lei Maria da Penha – ainda há muito a ser feito, principalmente com o pensamento humano machista sobre vários assuntos. De que adianta votar, se o marido ou o pai pensa que deve mandar nas escolhas da mulher? E trabalhar para receber menos que o homem? Como denunciar o marido violento, se a esposa não tem a oportunidade de ter independência econômica para sustentar os filhos?
Toda vez que um homem (até mesmo outra mulher) critica uma motorista no trânsito, é um reflexo do antigo costume de tratar a mulher como ser inferior e desprezível. Da mesma forma, é o caso da menina que sofre preconceito por preferir jogar bola a brincar com bonecas. Essas são as demonstrações mais sutis de machismo. O estopim é quando as agressões passam de verbais para físicas, causando graves consequências na vida de mulheres que só desejam respeito. A sociedade machista impõe certas “regras” em relação ao comportamento dos homens e mulheres, na tentativa de transformar o sexo feminino em frágil.
A mulher está tentando mostrar que é capaz de realizar tarefas ditas masculinas e conseguir sua independência sem perder as características femininas. Mas a luta por igualdade só terminará quando as pessoas tomarem consciência de que regras de comportamento não devem ser estabelecidas, distinguindo o que é feminino do que é masculino. Todos, independente do sexo, são capazes de realizar as mesmas tarefas e merecem respeito.
Marina Pinchemel,
Bethel #16 Pérolas da Luz de Brumado/BA
Adorei o texto!! Parabéns irmã...
ResponderExcluirReflexão pertinente e totalmente real no dia 8 de março - Dia Internacional de Luta das Mulheres!
ResponderExcluirPrecisamos perceber o sufocamento que a divisão social de papéis provoca e lutar para que sejamos reconhecidxs como pessoas, não mais mulheres ou homens, e que tenhamos direitos iguais.
A mulher AINDA é vista e tratada com inferioridade em relação ao homem, e nós, mulheres, precisamos tomar consciência dessa opressão e iniciar, juntamente com outras, a luta por libertação.
Parabéns pelo texto, Marina!
Beijos com amor de Jó
Conheci este maravilhosa e inteligente menina no Congresso Baiano em Livramento de Nossa Senhora, e lá, percebi o quanto essa menina é especial, e este texto não foi surpresa para mim, pois sei da capacidade dela.
ResponderExcluirMuito bom, Marina Pinchemel parabéns por seu texto.
Joel Junior
Guardião Associado
Bethel #23 Flor de Mandacaru
Casa Nova - BA
"essa"
ResponderExcluirJoel Junior
Muito obrigada!
ResponderExcluirFico feliz que meu texto tenha repercutido de forma positiva em vocês.
Abraços!!