ORIGENS DO CARNAVAL - PARTE 2


As máscaras



 

O disfarce da máscara, desenhado como um puro prazer já estava em uso em Veneza, na época de suas conquistas no Levante. Inicialmente, eram máscaras simbolizado animais, cujas características e comportamentos foram utilizados no Libertines. A máscara tinha a função de esconder o rosto e, em seguida, suas identidades, a utilização era por prostitutas e por homens e mulheres dedicados ao vício do jogo…

Em 1268 os “mascarados” foram proibidos de jogar ovos no povo, estes foram substituídos “preenchidos”com água ou com água perfumada e estes passaram a ser usados por qualquer pessoa e em 1339 foi proibido o uso de máscaras (ou disfarce), em igrejas, mosteiros e lugares de culto.
Em 1505 as máscaras foram proibidas, assim como a barba e bigode, em 1604 foram introduzidas as multas e prisão para aqueles que transgrediam. Desde 1628 em função de crimes e contravenções com máscaras passaram sob o exame rigoroso da superintendência do Conselho dos Dez, que em 1699 proibiu qualquer tipo de disfarce, no período da Quaresma. Um século depois, outra ligação legislação exige a máscara para as mulheres que queriam ir ao teatro.
 
O “Bauta” é o melhor disfarce de Veneza: a máscara, branco ou negro e sorridente, trabalhada em linho encerado, muito leve, com buracos para os olhos foi usado indiscriminadamente por homens e mulheres.



A festa de carnaval

Na praça pública as pessoas participaram nas comemorações oficiais, especialmente aqueles de terça-feira gorda e que as forças de Hércules e os Flight of the turco (um acrobata que descia por uma corda a partir do campanário de San Marco – a pomba). Também houve fogos de artifício e performances improvisadas por acrobatas, equilibristas, marionetistas, artistas de rua, no entanto, todas as atividades reguladas pelo Estado. Paralelamente a estas festividades públicas foram realizadas muitas festas particulares em residências e palácios, que foram organizadas em esferas magníficas e, muitas vezes praticando jogos.
 
 

Redução de calendário

Neste clima de diversão não poderia faltar os jogos de azar, e o “reduto” de S. Moisés – casa de jogo pública gerida pelo Estado tornou-se um dos pontos focais do carnaval veneziano.

Entre 1638 (ano de abertura) e 1774 (ano do fechamento) milhares de jogadores fizeram jorrar rios de ducados ($$) de seus bolsos para os cofres do Estado.

As concessões foram abertas apenas durante o Carnaval (que durou vários meses), e os únicos a serem isentos de máscaras eram os comerciantes, conhecidos “barnabotti” – empobrecidos aristocratas venezianos.

Fonte
http://www.mulhersingular.com.br/2010/01/carnaval-a-historia/

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Com amor de Jó,