FDJ DA SEMANA

"O meu Bethel é a minha família, hoje eu tenho certeza disso."

Olá meninas! Eu sou do Bethel 008 HR Elba de S. Monteiro, da cidade de Campina Grande-PB e vim contar um pouco da minha história na Ordem, da qual eu faço parte há dois anos. 

Fui apresentada à Ordem Internacional das Filhas de Jó pelo meu pai, maçom, e rapidamente me encantei com seus ensinamentos e filantropias. Então resolvi iniciar. Eu nunca fiquei tão tensa como no dia da minha iniciação. Eu tinha medo de errar um passo ou falar alguma besteira. Mas, quando entrei no templo, tive aquela sensação de que estava em casa e, sem saber como, já amava todas aquelas meninas que estavam ali dentro, mesmo sem nunca tê-las visto na vida, apenas pelo fato de terem me acolhido e de estarem celebrando aquele momento maravilhoso comigo. A partir daí, em todo sábado de reunião eu acordava feliz, porque iria viajar pra Campina e ver todas as minhas irmãs! 

Passado um certo tempo, confesso: o meu interesse foi diminuindo cada vez mais. Eu era uma pessoa extremamente tímida e, muitas vezes, acabava me isolando das meninas. Com o vestibular chegando, comecei a faltar às reuniões e perdi o contato com o Bethel de vez. Havia deixado para lá. Somado à isso, precisei me submeter a uma cirurgia. Não era de risco nem nada, eu falava que era besteira, mas era uma grande coisa. Nem passou pela minha cabeça avisar às minhas irmãs. A cirurgia foi realizada no mês do meu aniversário. Quando o meu dia chegou, lembro-me de ter pedido a minha mãe que ela me arrumasse e que me vestisse com a melhor roupa que eu tinha, pois os meus amigos viriam me visitar, com certeza eles viriam. Mas nenhum apareceu, nenhum telefonou. Só um. Uma, na verdade. Uma irmã do meu Bethel, que passou a tarde comigo. Apenas. Foi esse "tapa na cara" que me fez perceber que o mundo quer te derrubar sempre, e quando ele consegue, só a tua família vai estar lá pra te estender a mão e te ajudar a levantar e seguir em frente. E o meu Bethel é a minha família, hoje eu tenho certeza disso.

Depois dessa caminhada, aprendi que, desde já, você deve se prender àquilo que te faz crescer e que te faz bem. Por mais difícil que seja o caminho para chegar até lá, você não pode deixar que nada arranque isso de suas mãos, pois as consequências são as piores possíveis, eu sei.

Hoje sou 1ª zeladora, e, depois de ter ocupado os cargos de 3ª mensageira, guarda interna e guarda externa, me esforço o máximo para estar perto das minhas irmãs e poder crescer junto com elas, pois nem o tempo do mundo todo vai me fazer recuperar o tempo que eu perdi afastada da minha segunda família, do meu Bethel e dos seus ensinamentos que, com certeza agora, me tornam uma pessoa melhor.

Maria Olívia Jardelino