WALTER BARIANI

Walter Bariani

Walter BarianiTio Maçom,  membro da Academia Maçônica Internacional de Letras,
ex-presidente e atual Vice Presidente da Academia Maçônica de Letras de Rondônia, ex-presidente e atual Vice Presidente da Academia Maçônica de Letras de Rondônia, 
para Estado de Rondônia


Past Guardião Associado é também Supremo Deputado Assistente

1 – Inicialmente fale um pouco de você, sua família, escola/faculdade, trabalho e que costuma fazer nos momentos livres;

Sou Walter de Oliveira Bariani, casado com a dona Dirzia há mais de 46 anos, pai de Fabricius, Marcelo e Vanessa que brindaram, a mim e a ela, com sete netas e um neto, graças a Deus, todos sadios e inteligentes. Sou escritor, poeta, cronista e palestrante. Tenho como motivo de descanso a leitura de bons livros e, como não poderia deixar de ser, torcer para o Atlético Goianiense e o Palmeiras.

2 – Como foi o seu primeiro contato com a Ordem Internacional das Filhas de Jó

Em 1994 fui designado pelo então Sereníssimo Grão Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia (GLOMARON) para participar da Reunião Anual da Confederação da Maçonaria Simbólica no Brasil (CMSB) no Rio de Janeiro, como Grande Secretário de Relações Exteriores. Durante o evento vi passar por mim algumas meninas trajando vestes diferentes das usuais de meu conhecimento e, curioso, as segui para ver do que se tratava e descobri, para meu encanto, em um grande salão as mais belas meninas dentre todas na face da terra. Foi paixão à primeira vista e prometi a mim mesmo que tudo faria para trazer a Ordem para Rondônia.

3 – Você participa de outras organizações, qual, como faz pra conciliar as atividades com família e trabalho?

Sou membro da Academia Maçônica Internacional de Letras, patrono da Cadeira nº 18, ex-presidente e atual Vice Presidente da Academia Maçônica de Letras de Rondônia, fundador e Presidente da Associação Rondoniense de Ostomizados, voluntário junto ao setor de oncologia do Hospital de Base de Porto Velho, marido, pai e avô 24 horas nos 365 dias do ano.

Concilio todas estas atividades me doando um pouquinho de cada vez e não poderia ser diferente aos 69 anos de idade. 

4 – Quais os cargos/funções que você ocupou dentro da ordem das Filhas de jó?! No momento você estar com algum cargo?!

Conforme relatei no item 2, prometi e cumpri com meu objetivo em trazer a Ordem para meu Estado, e isso só consegui quando assumi o Grão Mestrado em 1.999. Implantei a Ordem contra a vontade de muitos “tios” retrógados que não aceitavam a presença da mulher dentro dos Templos Maçônicos.

Além de trazer, fundar e implantar a Ordem, assumi o cargo de Guardião Associado por duas gestões e estou SDA desde o ano de 2005 ou 2006, no entanto, estou um pouco cansado e devo indicar novas pessoas para o cargo no próximo ano.

5 - Qual o momento mais marcante que a Ordem lhe proporcionou?

Primeiro, a instalação do Bethel nº 01, de Porto Velho e a consequente expansão da Ordem no Estado, além de contribuir para a fundação do Bethel de Rio Branco no Acre.

6 - Qual a lição que a Ordem trouxe que lhe possibilitou mais mudanças na vida pessoal?

Só não muda seu modo de pensar os tolos e os mortos, como não morri, ainda, as lições de amizade e companheirismo difundidas pela Ordem me ajudaram muito no relacionamento com as pessoas.

7 - Quais os projetos ou trabalhos que você realizou na ordem como Deputado Assistente da Suprema?!

Visito regularmente todos os Bethéis sob minha jurisdição em cada administração, ou seja, semestralmente inspeciono os trabalhos ritualísticos e debato com as Filhas sobre as diferenças notadas. Junto aos Conselhos procuro interagir de forma a orientar as ações de forma a privilegiar sempre as Filhas como alvo principal da Ordem.

8 – Conte-nos um pouco da sua experiência como SDA em sua jurisdição, quais as dificuldades e quais as mudanças que você conseguiu realizar.

As dificuldades são de relacionamento com algum Guardião ou Guardiã que se julgam donos do Bethel, o que não aceito, acabando em gerar conflitos, mas tudo bem. No mais, tudo segue em paz.

9 - Quais são as suas perspectivas para a Ordem Internacional das Filhas de Jó no futuro?

Vejo um progresso continuado da Ordem em nosso País, no entanto, seria muito interessante se alterasse a forma para a aceitação de candidatas, permitindo que uma menina sem parentesco maçônico pudesse ser aceita, desde que haja merecimento por parte dela e o comprometimento de um Mestre Maçom sobre a mesma, porque, a população maçônica no Brasil é pequena e isso acarreta dificuldades para os Bethéis, notadamente os do interior dos Estados, uma vez as meninas terem que sair da cidade para estudar em faculdades e universidades até mesmo fora do estado.

Foi uma honra participar desta entrevista e agradeço a Deus por permitir a inclusão em meu currículo de vida, a participação ativa na Ordem Internacional das Filhas de Jó, as mais Justas e Belas em toda terra. Um grande abraço a todos.