Os medos de ser Membro de Maioridade


Quando iniciei na Ordem Internacional das Filhas de Jó – 05 de Outubro de 2002 – tinha se um mito que ao nos tornarmos Membros de Maioridade, seriamos tias e “esse título” considerava que você era velha. E para piorar minha situação psicológica sobre esse assunto, a Honorável Rainha que fez minha iniciação – Camila  Gonçalves do Bethel#04 de Piracanjuba – recebe o grau assim que sua gestão se encerra.

Fiquei com essa ideia na cabeça muito tempo. Num dia, enquanto fazíamos uma filantropia, um garotinho chega e fala pra mim (com 14 anos): “Tia, pega um brinquedo pra mim!”, fiquei mais chateada ainda. Com o passar dos anos, depois de todas as experiências que vivi enquanto membro ativo percebi que não poderia ter medo de ser uma tia, de ser um Membro de Maioridade, mas o receio de largar o robe branco foi um tormento pra mim, pois, só Deus sabe o quanto amo essa ordem e o quanto ela significa pra mim.

O dia, então, chegou. Foi no dia 03 de outubro de 2010, véspera de completar oito anos de ordem. Nossa! Como fiquei feliz! Ser um Membro de Maioridade não é ser velha para estar na ordem: é ser mais experiente para mostrar para as meninas mais novas o quanto o Bethel é um lugar maravilhoso, de muita aprendizagem.

As meninas ainda ficam pegando no meu pé me chamando de Jurassic Park do Bethel, mas é pelo fato de estar a pouco mais de nove anos nas Filhas de Jó. Elas me veem como irmã mais velha, que ensina, brinca, abraça, que dá bronca. A reunião que eu falto então? Já logo recebo um “puxão de orelha”. E quando temos troca de gestão, logo a Honorável Rainha que vai ser empossada já me diz: “Você está intimada a me ajudar na próxima gestão!”.

Já o problema com a ausência do robe pode – se acabar. Como tenho 21 anos, posso afiliar ao Bethel Jurisdicional de Goiás – 18 à 28 -, mas, vou terminar a faculdade esse ano, para que em 2013, volte a usar o robe sem ter nada me prendendo a nada.

Estão vendo irmãs! Ser membro de maioridade é um privilégio e um esforço de cada uma!


Texto escrito pela irmã Camilla Soares
PHR e MM do Bethel #05 – Bela Vista de Goiás/Goiás

6 comentários:

  1. Que lindo irmã as vezes é bom saber que não somos as únicas a ter esse medo de ser MM.

    Beijós, Débora Eloy
    PHR/MM Bethel 01 Boa Vista-RR

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  2. Está certíssima irmã! Vejo a maioridade como uma forma ainda melhor de poder ajudar o meu bethel, não tenho medo nenhum de ser tia, muitos menos que me chamem de tia! E olha que já tem irmã me chamando assim!!! hahaha
    Adorei o texto!

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  3. Pois é meninas, nao tem que ter medo, tudo é uma questao de tempo pra se acostumar com a nova fase no bethel, e se permitir ampliar sua visao sobre a ordem e encarar com novo desafio... :)
    Genteee ser chamada de tia no começo achamos muito estranho mas dps nos acostumamos, tem coisa mais linda que uma pena te chamar tia?! rs

    beijoss

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  4. Adorei o texto e me identifiquei muito, Camilla!
    Semestre que vem me tornarei Membro de Maioridade e estou muito feliz pelos 5 anos que passei como membro ativo no Bethel. Agora é a fase de auxiliar e continuar sendo exemplo para as mais novas!!! :)

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  5. Gente, ser MM é tudooo de booom!!!! heheeh É ótimo! Cada fase tem seu brilho, sua importância.... Não precisa ter medo nãoooo! heheheh

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Com amor de Jó,