ALEXANDRE SCHIVIAVINATO (TIO ALCORO)

Tio Alcoro


Alexandre Schiviavinato (Tio Alcoro)
Past Guardião Associado é também
Supremo Deputado Assistente para Sao Paulo.




1 – Inicialmente fale um pouco de você, sua família, escola/faculdade, trabalho e que costuma fazer nos momentos livres;


Nasci em 27 de Junho de 1964, à caminho de fazer os 48 anos e fui filho único até 1974, quando ganhei um irmão por parte de pai. Atualmente moro com minha mãe, meu avô, um gato (já chegaram a ser seis) e um cachorro. Minha avó faleceu ano passado, poucos dias depois dos 75 anos de casamento. Quando penqueno eu queria ser médico, até descobrir que eu não suporto ver sangue, principalmente o meu...rs. Quando cresci eu não tinha a menor
ideia do que eu queria ser e até hoje não sei porque prestei o vestibular para o curso de Psicologia que frequentei por três anos e tranquei matrícula, acabei me formando em Direito, mas nunca exerci, acho que queria mesmo era ter feito o curso de jornalismo. Meu primeiro trabalho, com 18 anos foi no Bradesco, eu trabalhava das nove da noite ás três da manhã. Depois disso eu fui estagiário do Banco Nossa Caixa, Inspetor de Alunos de um colégio, trabalhei por 12 anos no Banco do Brasil, onde durante algum tempo também trabalhei no incomum horário de 01:45 ás 07:00. Durante seis meses fui atendente de um postinho de saúde da Prefeitura de São José do Rio Preto e há 12 anos sou Auditor Fiscal Tributário da mesma prefeitura. Nos momentos livres adoro ficar na internet ou vendo futebol, principalmente do Corinthians; filmes, principalmente comédias românticas, e desenhos antigos; também gosto de cantar e ir a videokês, mas aqui na minha cidade não tem mais, então eu só canto mesmo é nas missas.


2 – Como foi o seu primeiro contato com a Ordem Internacional das Filhas de Jó


O meu primeiro contato com a Ordem Internacional das Filhas de Jó foi virtual, através de um programa de conversação que nem sei se ainda existe, chamado mIRC, no #demolay da Brasnet, na época eu morava e trabalha (no Banco do Brasil) em Campinas e vivia sempre muito solitário, então essas conversas no chat aliviavam a minha solidão. Nesse “chat”, além de De Molays haviam algumas meninas, que vim a saber eram Filhas de Jó, o que eu não tinha a menor ideia do que fosse. As primeiras Filhas de Jó que eu conheci foram a Karina Buchele (Bethel 3 Florianópolis), Giany Pedrosa (Bethel 2 Mossoró), Ana Paula Maciel (Bethel 2 Caxias do Sul) e uma Gabriela (Nick Gabinha) que eu não lembro o sobrenome, mas era de Floripa também. Depois conheci muitas outras Filhas de Jó e o meu primeiro contato com um Bethel foi em junho de 1998, através da Ana Paula Maciel, no Bethel 2 Caxias do Sul, e posso dizer que foi um momento mágico, pois o que vi e ouvi me conquistaram. Pouco tempo depois vim a saber que seria instituído um Bethel no Estado de São Paulo e mais precisamente em São José do Rio Preto, a minha terra natal e de onde tinha saído para trabalhar em Campinas. Estive presente na instituição do Bethel em 19/12/1998, mas só comecei a frequentar regularmente quando voltei de Campinas em junho de 1999, de lá até hoje continuo trabalhando pelo Bethel 1 São José do Rio Preto e pela Ordem Internacional das Filhas de Jó.

3 – Você participa de outras organizações, qual, como faz pra conciliar as atividades com família e trabalho?
Atualmente, além da Loja e do Bethel eu apenas toco nas missas no penúlitmo e último domingo de cada mês. Participei também dos graus filosóficos até no ano passado, estou no grau 32, mas me afastei para ter um pouco mais de tempo para a família. Dedico algumas horas do meu dia á Ordem, seja á noite em casa conversando com Filhas de Jó pelo MSN e Facebook (antes pelo ICQ e mIRC) e durante o trabalho estou sempre dando uma olhadinha no e-mail, para ver a Lista Nacional de Discussão das Filhas de Jó e o que dá pra responder rapidinho eu respondo e o que exige um pouco mais de tempo eu deixo para responder á noite em casa. Conciliar tudo é o mais difícil e sinceramente ás vezes a família acaba sobrando.
4 – Quais os cargos/funções que você ocupou dentro da ordem das Filhas de jó?!No momento você está com algum cargo?
8 – Conte-nos um pouco da sua experiência como SDA em sua jurisdição, quais as dificuldades e quais as mudanças que você conseguiu realizar.
8 – Conte-nos um pouco da sua experiência como SDA em sua jurisdição, quais as dificuldades e quais as mudanças que você conseguiu realizar.



Eu comecei a fazer parte do Conselho Guardião do Bethel no ano de 2.000 como Promotor de Relações Fraternais e ocupei esse posto por um bom tempo....tentei ser Guardião Associado do Bethel por três vezes e nas três vezes o meu nome não foi escolhido. No final de 2.003 o Bethel teve alguns problemas e ficou parado de Janeiro de 2.004 a Outubro de 2.005, quando retornou, graças ao trabalho incansável de alguns membros de maioridade; nesta volta do Bethel eu fui o Guardião Associado, posto que ocupei por cinco vezes (não consecutivas), fui também Diretor de Épocas. Em julho de 2005 fui convidado a ser Supremo Deputado Assistente para Goias, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Acre. A partir de 2.006 me tornei Supremo Deputado Assistente para São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Com o passar dos anos cada estado passou a ter um SDA que morasse no Estado, e no momento estou apenas com o Estado de São Paulo.


5 - Qual o momento mais marcante que a Ordem lhe proporcionou?


Muitos momentos me emocionaram durante esses quase 13 anos trabalhando com a Ordem Internacional das Filhas de Jó, e eu destacaria dois momentos o dia 22/10/2005 (http://fotolog.terra.com.br/alcoro:137) quando o Bethel voltou a se reunir depois de ficar parado desde o começo de 2.004 e o dia 12/08/2006 http://fotolog.terra.com.br/alcoro:148) , quando a nossa cruz praticamente voltou a ficar completa, dos muitos momentos emocionantes que vivi com a Ordem, destaco esses dois.


6 - Qual a lição que a Ordem trouxe que lhe possibilitou mais mudanças na vida pessoal?


A Ordem Internacional das Filhas de Jó foi a grande responsável por eu ter chegado a Venerável Mestre da minha Loja, Aprendizes do III Milênio. Eu sempre fui muito crítico, não deixava passar nada que eu achasse que não fosse certo. Também sempre fui muito tímido, mas ainda do que seu hoje e morria de vergonha de falar. Com a convivência com as meninas e com os ensinamentos da Ordem eu consegui ser um pouco mais paciente, deixar de ser tão crítico, tão chato e ser mais tolerante com as falhas humanas. Ao me tornar Supremo Deputado Assistente eu obrigatoriamente tive que começar a falar em público, pois estive em várias situações em que perguntas me eram feitas. Tudo isso junto fez com que naturalmente fosse sendo considerado pelos irmãos de loja um possível Venerável Mestre, o que aconteceu em 28 junho de 2.006, permanecendo no cargo até o dia 27 de junho de 2.007, dia do meu aniversário.


7 – Quais os projetos ou trabalhos que você realizou na ordem como Deputado Assistente da Suprema?


Acredito que o grande projeto que eu participei ao longo de todo esse tempo foi a Lista Nacional das Filhas de Jó. Esta lista foi criada pela Ana Paula Maciel em agosto de 1.999 e enfrentou muita resistência no princípio, nos primeiros doze meses apenas 43 mensagens na lista, que só começou a deslanchar a partir de agosto de 2.000, e que atualmente tem mais de 1600 participantes. A Lista Nacional de Discussão no meu ponto de vista foi uma grande diferencial para a Ordem no Brasil, pois trouxe a troca de informações sobre atividades realizadas entre bethéis e levou a informação correta sobre as leis de nossa Ordem. A grande importância da Lista é que ela abrange, Filhas de Jó ativas e Membros de Maioridade, Tias do Conselho Guardião e Tios Maçons, não excluindo ninguém que tenha direito e dever de conhecer a fundo a Ordem Internacional das Filhas de Jó. Graças á Lista Nacional de Discussão das Filhas de Jó muitas lendas que se criaram em torno da Ordem foram desfeitas, e os Bethéis trabalham uma forma mais uniforme hoje em dia.


Como fui nomeado SDA para São Paulo no ano de 2.006 e a Lista Nacional de Discussão já estava em vigor desde 1999, muitas mudanças já haviam acontecido no sentido de que lendas criadas por Bethéis fossem derrubadas. A maior dificuldade é quando tentamos mudar algo que não está correto e nos dizem “sempre foi desse jeito, porque mudar agora?”; aí a gente tem de explicar que fazer o errado sem saber que é errado não tem problema, mas a partir do momento que se sabe como é o certo, temos de fazer o que é correto e algumas vezes Conselhos e/ou Filhas demonstram uma certa resistência em aceitar a mudança e muitas vezes fingem que mudam, mas basta a gente virar as costas que voltam ao que era antes. Uma dificuldade que vejo surgindo nos últimos tempos, e que sinto abranger todas as jurisdições é que muitas meninas na busca de divulgar a Ordem e o Bethel, tem confundido um pouco fotos engraçadas e criativas, com fotos que desrespeitam os ensinamentos e os paramentos da Ordem; não vou citar exemplos para evitar constrangimentos, mas os que tem acontecido na minha jurisdição eu tenho recomendado com as Guardiãs de Bethel que peçam para que as meninas retirem as fotos do Face/Orkut e conversem com elas sobre o assunto.


9 - Quais são as suas perspectivas para a Ordem Internacional das Filhas de Jó no futuro?


Minha expectativa é que a Ordem se expanda cada vez mais no Brasil e que através de seus ensinamentos nossas meninas possam ter oportunidade de se destacar nas atividades que escolherem para suas vidas, o que é bem verdade já tem acontecido. Também é uma expectativa parcialmente alcançada que os membros de maioridade das Filhas de Jó passem a ocupar cargos nos Conselhos Guardiões, inclusive como Guardiãs de Bethel e Supremas Deputadas Assistentes (já tivemos/temos) várias. A terceira expectativa que tenho é que um dia seja revertido o parentesco maçônico como condição “sine qua non” para iniciar em um behtel, isso por dois motivos: 1º muitos bethéis tem dificuldade pra manter e aumentar seus quadros atualmente e isso não acontece exclusivamente em cidades menores....o meu Bethel, com 420 mil habitantes e 17 Lojas em São José do Rio Preto (fora as da região), ficou dois anos com poquíssimos membros ativos (12 a 9) e muitas meninas queriam iniciar, mas não podiam por não terem o parentesco. 2º muitas meninas que seriam excelentes Filhas de Jó se perdem pelo meio do caminho, visto que não podem iniciar, enquanto nem todas as meninas com o parentesco maçônico acabam sendo verdadeiramente Filhas de Jó.





O meu agradecimento em primeiro lugar para para Ana Paula Maciel, que me colocou nesse caminho, ao meu levar a Caxias do Sul para participar da minha primeira reunião de um Bethel, não fosse isso, e não fosse o grande exemplo de Filha de Jó que ela mostrou ser, talvez eu não tivesse buscado participar do Bethel que foi fundado em minha cidade e com certeza eu não teria o amor que tenho hoje pela Ordem. Agradeço também a todas as Filhas de Jó e membros de Conselho Guardiões que passaram pela minha vida dentro da Ordem, seja através de perguntas na Lista, de conversas pelo mIRC, ICQ ou MSN, de conversas e recados pelo Orkut e Facebook, tanto os elogios quanto as criticas recebidas colaboraram para que eu fosse me aprofundando nos ensinamentos dessa Ordem e me tornando uma pessoa melhor.

5 comentários:

  1. Que orgulho!!!
    O Bethel 01 SJRP te ama tioooo!
    beijosss

    ResponderExcluir
  2. Todo mundo adora o tio Alcoro pq ele é maravilhoso e fim de conversa.

    ResponderExcluir
  3. Parabens meu Ir.: pela dedicação a esta bela ordem e por suas respostas sinceras.

    ResponderExcluir
  4. Tio Alcoroooooo!!!!!
    Muito bom conhecer um pouco mais sobre o senhorr! adorei a entrevista!! :D

    ResponderExcluir

Com amor de Jó,