Minha Honorável Rainha do Bethel Jurisdicional - Sayonara Lima - Piauí


1- Inicialmente fale um pouco de você, da sua família, escola/faculdade, trabalho e o que costuma fazer em momentos livres. 

Me chamo Sayonara Genilda de Sousa Lima, piauiense, residente na capital teresina, mas com muitas raízes no interior do Estado. Tenho 29 anos, solteira e apaixonada pelos meus pais e meus irmãos, sou a mais velha dos três filhos de Seu Expedito e Dona Socorro. Painho e Mainha são aposentados, moram no interior, no município de Simões, onde frequentam a maçonaria. Os meus dois irmãos Erick e Monalisa são como filhos, amo imensamente e faço por eles o que tiver ao meu alcance. Venho de uma família grande, porém muito humilde e unida do município de Simões. Sou Assistente Social, formada em 2009 pela universidade federal do Piauí e concursada na prefeitura de Teresina no cargo de assistente social e por seis anos tenho tido a oportunidade de trabalhar na saúde mental do município, ocupando desde Fevereiro de 2018 o cargo de coordenadora do centro de atenção psicossocial infanto-juvenil em teresina. Meu trabalho é uma de minhas paixões, não há nada mais gratificante que garantir direitos a pessoa com transtorno mental, que por tantos anos foi excluída da sociedade. No meu tempo livre faço o serviço doméstico, gosto de ficar na companhia da minha família e dos meus animais de estimação e amo ir para minhas atividades das Filhas de Jó: visitar os betheis, ajudar nas sessões, planejar atividades... 

2- Como foi seu primeiro contato com as filhas de jo internacional?


1.       Meu primeiro contato foi no ano de 2001, quando algumas amigas de Simões estavam indo iniciar na Ordem em Araripina no Pernambuco. A partir disso tanto eu, como meu pai que é maçom, fomos correr atrás da minha iniciação, que acabou acontecendo em 30 de setembro de 2001, em Araripina junto com algumas meninas do município de Picos/PI, que era a cidade que eu residia na época. E ai a vida ficou mais bonita, toda roxo e branca. Saia de Picos, as vezes de Simões para frequentar as reuniões em Araripina, até que em Julho de 2002 instalamos o nosso primeiro bethel no Piauí, em Simões, e eu fui convidada a fazer parte da primeira gestão administrativa do Bethel #01 Pioneiras do Amor – Simões/PI, onde sou membro até hoje.

3- Você participa de outras organizações? Se sim, quais? Como faz pra conciliar as atividades com a família e trabalho? 


1.       Não. Participo, apenas das Filhas de Jó Internacional. Logo, minha família mora em outra cidade e vou sempre visita-los e trabalho 40h/semanais, então o tempo que sobra e mais um pouco em meio a toda a correria diária, dedico as Filhas de Jó. Essa questão de conciliar o tempo é muito direcionada ao que é prioridade, e ser filha de jó é uma de minhas prioridades, então consigo dedicar tempo para minhas atividades da Ordem.

4- Quais os cargos/funções você já ocupou na ordem? 


1.      Em quanto filha ativa fui mensageira e guarda. Como filha de bethel Jurisdiconal sou Honorável Rainha e futuramente, espero ser membro de conselho guardião de bethel.

5- Qual momento mais marcante a ordem lhe proporcionou? 


1.       Quando eu tive que me morar em uma cidade distante e que não tinha Bethel e a Ordem me mostrou que mesmo distante, frequentando a ordem apenas nas férias escolares, Ser Filha de Jó valia a pena e era uma identidade que eu havia assumido, e pesar de não ter acupado altos cagos, o sentimento de Ser Filha de Jó foi e é preponderante na minha vida e isso marcou minha trajetória dentro da Ordem e por isso nunca desisti de voltar e fazer parte de fato da Ordem, colaborando no que fosse possível.

6- Como tem sido a experiência de ser HRBJ/HRGB do seu estado? Conte um pouco da sua reação quando eleita, dos preparativos, instalação, visitas, projetos,planos futuros e sua trajetória até agora:


1.       Minha experiência como HRBJ/PI tem sido de um aprendizado imensurável. A pesar da vivencia profissional, ser HRBJ é outro nível, é batalhar pela Ordem dentro do nosso Estado, é me apaixonar a cada dia mais pelas minhas irmãs, é aprender com elas, é admitir meus erros, é fazer meu dia ter 30 horas, é tentar todos os dias fazer as coisas darem certo, mesmo tudo conspirando para dar errado. Eu fui convidada para ser a HRBJ da I Gestão administrativa do BJPI, e foi uma honra tão grande, que me sinto até hoje privilegiada, logo eu, um membro de maioridade sem uma grande trajetória, sem ter ocupado altos cargos, apenas um membro de maioridade, apaixonada por aquilo tudo e que sonhava fazer parte do BJPI, e o convite partiu dos guardiões jurisdicionais e que também eram guardiões do Bethel #01/Simões-PI. Fui convidada por ser #01, por ter 15 anos de Ordem e, principalmente, porque acreditaram em mim, então não existe honra maior e agradeço até hoje a oportunidade. Após aceitar o convite iniciamos os preparativos para a instalação, fomos providenciar junto com nossa SDA tudo o que seria necessário para instalar o BJPI: paramentos, lembrancinhas, mascote... e, principalmente, receber o supremo time que vinha nos prestigiar no nosso grande dia. A instalação foi inesquecível, acorreu no dia 19.10.2016. E a partir dai iniciamos nosso trabalho na jurisdição, nosso projeto é disseminar dentro do Piaui o amor pela ordem e vincular os betheis numerais com o bethel jurisdicional, o que não tem sido fácil, não foram todos que entenderam e acolheram nossa função no inicio, então nosso trabalho é de conquista e tem sido até hoje, pois minha gestão foi reconduzida por mais um ano, então devo entregar meu cargo no final do ano de 2018, mas seguirei trabalhando pelas Filhas de Jó em qualquer situação.

7- Qual lição esse cargo trouxe que lhe possibilitou mais mudanças na sua vida pessoal?



1.      Ocupar o cargo de HRBJ nos remete a sermos além de HR, uma liderança juvenil dentro de nossa Ordem.  E ser liderança, é ser exemplo, dentro e fora da ordem. Então o cargo tem me mostrado o quanto as nossas ações tem consequências. Não que isso me limite a fazer qualquer coisa, mas me permite refletir sempre antes. Além do mais, o cargo tem me permitido ampliar o meu olhar para o trabalho da ordem e, principalmente, para a minha vida profana. Levo sempre para o meu trabalho o aprendizado adquirido na ordem e com o cargo: conduzir a vida com dignidade e honra, sem perder a esperança e a fé. E se eu consigo ser HRBJ, eu consigo ser o que precisarem de mim.

8- Quais são as suas perspectivas para as filhas de jo internacional no futuro?

1.      Que a Ordem cresça e se multiplique, e que possamos levar os nossos valores e agregar muito a sociedade contemporânea, sem perder a nossa essência.

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Com amor de Jó,