Será mesmo que o “ser diferente” é algo normal?
Na escola aprendemos que a seleção natural se baseia na
escolha das características mais úteis e as diferenças surgem através de
mutações para que possamos nos adaptar melhor ao mundo em que vivemos.
Ao viver em uma sociedade, as diferenças surgem da mesma
maneira, precisamos ser diferentes.
Imagine só se vivêssemos em um mundo onde todas as pessoas
fossem absolutamente iguais?
Teríamos os mesmos problemas, as mesmas perspectivas, os
mesmos sonhos... Acho que viver não seria assim tão divertido sem a sua
individualidade, não é mesmo?
Diariamente nos deparamos com pessoas de raça, religião,
opinião, classe social, cultura, orientação sexual e uma série de outras
características diferentes das nossas, as diferenças existem, é inevitável não
conviver com elas, mas a pergunta que eu faço a mim e a você é ... Porque será
que é tão difícil conviver com essas diferenças?
Ontem eu me deparei com uma frase de Walt Disney que dizia “Você
pode criar, sonhar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo, mas
é necessário ter pessoas para transformar o seu sonho em realidade”.
Ao ler isso eu fiquei por horas ligando o significado da
frase aos princípios da nossa ordem e cheguei à conclusão de que a esperança da
construção de um mundo melhor pode estar em nossas mãos.
E convido a todos a terem a mesma reflexão, será que hoje
dentro dos nossos bethéis, seja eu uma Filha de Jó ativa, um membro de
maioridade, um membro do conselho ou até mesmo um pai e uma mãe.
Respondam mentalmente essas perguntas...
Eu sei lidar com as diferenças? Eu sei aceitar outra
opinião? Sei reconhecer o trabalho das outras pessoas? Sei aceitar que nem tudo
pode ser da maneira que eu quero sempre? Sei respeitar/aceitar uma religião
diferente? Alguém com uma orientação sexual diferente? Eu trato da mesma forma
alguém que tenha uma classe social diferente?
É certo que a convivência com as diferenças é uma tarefa
árdua mas é uma necessidade humana.
Que tal fazer desse o nosso desafio diário para fazer desse
um mundo melhor?
Beatriz Nunes
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Com amor de Jó,